Ser coroinha não é um privilégio. É um serviço, um ministério!
Algumas atitudes que são necessárias ao coroinha:
Espírito de disponibilidade: estar pronto para ajudar.
Espírito sensível: estar atento às necessidades.
Espírito de equipe: ninguém contrói nada sozinho, muito menos a Igreja e o Reino de Deus. Portanto, no grupo de coroinhas não deve haver competição, mas entre-ajuda, companheirismo e amizade.
Para ser um bom coroinha é preciso:
1. Amar muito a Jesus.
2. Gostar de ir à missa.
3. Chegar sempre no horário marcado.
4. Evitar conversar ou brincar na casa de Jesus (igreja).
5. Comportar-se com respeito, alegria e atenção.
6. Gostar de cantar e rezar com vontade na festa da missa.
7. Comparecer às reuniões de preparação e aos ensaios.
8. Estar sempre pronto a ajudar e servir no que for preciso.
9. Acreditar que Jesus se faz presente na Hóstia Consagrada.
10. Em todos os lugares, ser um exemplo às outras crianças.
Os Coroinhas (ou acólitos, como alguns preferem chamar) atuam na Igreja, desde os primeiros tempos da Igreja. O Coroinha tem como missão fundamental auxiliar nas Celebrações Eucarísticas e nos demais serviços da comunidade.
Haverá hoje às 17 horas (5 horas da tarde) uma reunião com os coroinhas em exercício, e também com as crianças que vão entrar no ministério após a Semana Santa. Os coordenadores, Guilherme e Dona Rosária esperam todas as crianças convidadas com entusiasmo. A reunião será na Igreja do Rosário.
Vão ser tratados assuntos referentes a Semana Santa, curso de capacitação dos coroinhas e combinados para o ano regente!
Santo Padroeiro dos Coroinhas: São
Tarcísio
São Tarcísio viveu em Roma por volta do ano 258 da era cristã. A wikipedia italiana indica como provável que tenha vivido entre 263 e 275 d.C. O pouco que se sabe sobre ele vem da epígrafe em seu túmulo, escrita pelo Papa Dâmaso I, que foi papa no século seguinte ao que Tarcísio viveu. É considerado o padroeiro dos coroinhas, acólitos e cerimoniários.
Tarcísio pertencia à comunidade cristã de Roma, era acólito, isto é, coroinha na igreja. No decorrer da terrível perseguição do imperador Valeriano, muitos cristãos estavam sendo presos e condenados à morte. Nas tristes prisões à espera do martírio, os cristãos desejavam ardentemente poder fortalecer-se com Cristo Eucarístico. O difícil era conseguir entrar nas cadeias para levar a comunhão. Nas vésperas de numerosas execuções de mártires, o Papa Sisto II não sabia como levar o Pão dos Fortes à cadeia. Foi então que o acólito Tarcísio, com cerca de 12 anos de idade, ofereceu-se dizendo estar pronto para esta piedosa tarefa. Relativamente ao perigo, Tarcísio afirmava que se sentia forte, disposto antes morrer que entregar as Sagradas Hóstias aos pagãos. Comovido com esta coragem, o papa entregou numa caixinha de prata as Hóstias que deviam servir como conforto aos próximos mártires. Mas, passando Tarcísio pela via Ápia, uns rapazes notaram seu estranho comportamento e começaram a indagar o que trazia, já suspeitando de algum segredo dos cristãos. Ele, porém, negou-se a responder, negou terminantemente. Bateram nele e o apedrejaram. Depois de morto, revistaram-lhe o corpo, nada achando com referência ao Sacramento de Cristo. Seu corpo foi recolhido por um soldado, ocultamente cristão, que o levou às catacumbas, onde recebeu honorifica sepultura.
Ainda se conservam nas catacumbas de São Calisto inscrições e restos arqueológicos que atestavam a veneração que Tarcísio granjeou na Igreja Romana. Tarcísio foi declarado padroeiro dos coroinhas ou acólitos, que servem ao altar. Mais uma vez encontramos a importância da Eucaristia na vida do cristão e vemos que os santos existem não para serem adorados, mas para nos lembrar que eles também tiveram fé em Deus. Eles são um exemplo de fé e esperança que deve permanecer sempre com as pessoas. Então, a exemplo de São Tarcísio, estejamos sempre dispostos a ajudar, a servir. Se cada um fizer a sua parte realmente nos tornaremos um só em Cristo.
Oração a São Tarcísio
Glorioso São Tarcísio, mártir da Eucaristia, puro e humilde de coração, rogo pela pureza de minha pobre alma e de meu corpo. Por vossa angélica pureza, mártir de Cristo, rogo-vos que intercedas por mim ante o Cordeiro Imaculado: Jesus Cristo, e ante a Sua Mãe Santíssima, a Virgem das Virgens, e que me preservais de todo o pecado mortal.
Glorioso São Tarcísio, não permitas que eu seja manchado com alguma mancha de impureza, mas quando me virdes em tentação ou perigo de pecar, afastai do meu coração todos os pensamentos e afetos imundos e, despertando em mim a lembrança da eternidade e de Jesus Cristo Crucificado, imprimi profundamente em meu coração o santo sentimento do temor de Deus. Inflamai-me no amor divino, para que, imitando-vos aqui na terra, mereça gozar de Deus Convosco no Céu.
Amém.


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