14º Domingo do Tempo Comum.
Evangelho (Mc 6, 1-6).
“Jesus lhes dizia: Um profeta só não é estimado em sua pátria, entre seus parentes e familiares” (Mc 6, 4).
Jesus
Cristo em sua missão teve a consciência de ser o Profeta enviado pelo
Pai. Suas palavras foram sinceras, objetivas e diretas, denunciando os
desvios de atitudes daqueles que em primeiro lugar deveriam colocar em
prática os ensinamentos da Lei, os Escribas e os Fariseus. Por incomodar
e criticar os erros, foi rejeitado principalmente ...
...
em sua própria cidade de Nazaré. Não o aceitaram como o Messias
prometido, pois viam nele apenas o filho do carpinteiro e de Maria.
Também
os profetas do Antigo Testamento foram perseguidos, porque diziam
aquilo que era um incômodo para as pessoas. Anunciar o Reino de Deus e
denunciar tudo o que era o desvio do caminho para o Senhor, era um apelo
muito forte que se manifesta em todas as ações de Jesus Cristo. Por
isto foi rejeitado.
O
Profetismo é um dos fundamentos de nossa missão de seguidores de Jesus
Cristo. Está inerente em nossa vocação cristã. A Igreja não pode nunca
perder esta dimensão, principalmente em nossos dias. A Palavra deste
Evangelho nos leva a rever nossas ações: temos tido a coragem de sermos
profetas nos contextos em que vivemos?
D. Célio de Oliveira Goulart – Bispo Diocesano.
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